SINDICATO DOS
ENGENHEIROS AGRÔNOMOS
DE SANTA CATARINA

Santa Catarina

Negociações das Cooperativas e Agroindústrias

 

Depois de ter realizado no mês de abril as assembleias regionais com os colegas das cooperativas e agroindústrias em conjunto com o Simvet, o SEAGRO-SC protocolou a Pauta de Reivindicações para 2017/2018 junto aos representantes patronais. No caso das cooperativas, o representante legal é a Ocesc (Sindiocesc) e das agroindústrias o Sindicarne. Nestes dois casos, como a negociação é entre sindicatos, o acordo é realizado através de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Lembramos que na condição de representante da categoria diferenciada dos engenheiros agrônomos, o SEAGRO participa das negociações para garantir os interesses específicos da categoria, sendo as cláusulas de interesse comum de todos os empregados negociados inicialmente com o sindicato da categoria preponderante.

É importante lembrar que foi assim que o SEAGRO mudou o cenário dos engenheiros agrônomos contratados pelas cooperativas e agroindústrias no últimos 10 anos. Na década de 90 e início do novo século, a maioria destas empresas não cumpria o piso da categoria previsto na Lei 4.950/66. Hoje Santa Catarina é um dos estados onde o salário mínimo profissional é mais cumprido. Foram anos de negociação e ações na justiça.

Confira as Pautas de Reivindicações 2017/2018 das Cooperativas e Agroindústrias disponíveis no site do Seagro.

Dentro da Pauta aprovada, a categoria definiu como prioridade a continuação da garantia de pagamento do Salário Mínimo Profissional (SMP) e a busca de mecanismos de avanço funcional através de antiguidade e merecimento.

Reunião com Sindiocesc
No dia 09/05 o SEAGRO-SC através de seu diretor presidente Eng. Agr. Eduardo Medeiros Piazera juntamente com o presidente do Simvet, Med. Vet. Geraldo Bach e presidente do Sintagri, Tec. Agr. Antonio Tiago da Silva, foram recebidos pelo assessor jurídico Dr. Gilson Flores e Eng. Agr. Paulo Von Dokonal, Gerente da Ocesc, para discutir a Pauta de Reivindicações aprovada pela categoria nas assembleias regionais.

Com relação as cláusulas gerais, os dirigentes da Ocesc informaram que ainda estão negociando com os sindicatos majoritários, sendo que o reajuste geral dos salários deve contemplar o INPC do período. Ganhos reais serão negociados independentemente por cada cooperativa e estendidos também aos colegas, conforme prevê a cláusula de reajuste salarial. Com relação às cláusulas específicas, informaram concordar com a manutenção da cláusula que garante o cumprimento do Salário Mínimo Profissional (SMP), bem como sua disposição em verificar junto às cooperativas alguma situação de não cumprimento que por ventura for denunciada.

Já nas cláusulas que buscam avanços através de antiguidade (adicional por tempo de serviço) e merecimento, os dirigentes cooperativistas manifestaram a impossibilidade operacional da Organização das Cooperativas incluir cláusulas específicas e detalhadas como estas, pois as cooperativas tem autonomia e independência para tratar destas questões, bem como apresentam situações diferentes do ponto de vista financeiro e da forma de atuar dos setores de Recursos Humanos. Alegam que algumas cooperativas maiores já tem formas diferenciadas de valorização para seus funcionários, não sendo possível a Ocesc determinar outros mecanismos.

Ficou acordado que os três sindicatos de categorias diferenciadas, Seagro, Simvet e Sintagri, com o apoio e recomendação da Ocesc, buscarão agendar reuniões específicas com as diretorias de algumas das principais cooperativas agropecuárias para iniciar tratativas buscando avançar nas questões de antiguidade e merecimento.

Reunião com Sindicarne
No dia 23/05 o SEAGRO-SC através de seu diretor presidente Eng. Agr. Eduardo Medeiros Piazera juntamente com o presidente do Simvet, Med. Vet. Geraldo Bach e presidente do Sintagri, Tec. Agr. Antonio Tiago da Silva, foram recebidos pelo representante do Sindicarne, Sr. Ricardo de Gouvea.
O Sr. Ricardo informou que o índice de reajuste está sendo negociado com os sindicatos majoritários, como historicamente tem ocorrido, e que a intenção, dentro das possibilidades, é buscar a reposição dos salários pelo índice do INPC do período, o que será estendido para as bases dos sindicatos acima nominados. Concordou com a permanência da cláusula de cumprimento do Salário Mínimo Profissional, aspecto que é fundamental para os colegas engenheiros agrônomos.

O SEAGRO insiste sempre em destacar a necessidade das cooperativas e agroindústrias terem esta visão de motivação através da valorização salarial dos profissionais de seus Departamentos Técnicos, responsáveis pela informação e tecnologia que viabilizam a sustentabilidade econômica, social e ambiental destas empresas e do agronegócio.
 

 

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